Brasil espera que EUA revejam taxação sobre aço brasileiro antes de arbitragem na OMC, diz Serra
CUIABÁ (Reuters)– O governo brasileiro espera que os Estados Unidos revejam suas tarifas sobre as exportações brasileiras de produtos siderúrgicos antes de uma arbitragem na Organização Mundial do Comércio (OMC), disse nesta segunda-feira o ministro das Relações Exteriores, José Serra.
Na sexta-feira, o Brasil anunciou que entrou na OMC com um pedido de consulta aos Estados Unidos por conta das sobretaxas impostas por Washington às exportações brasileiras de aços planos. Os EUA alegam subsídios ilegais concedidos pelo Brasil ao setor siderúrgico, que no caso de aços planos é representado por companhias como Usiminas e CSN.
“Nós estamos entrando na OMC para resolver esse problema. A OMC no final arbitra. Esperamos que os americanos mudem a posição antes da arbitragem”, disse Serra a jornalistas em Cuiabá.
O ministro também comentou a decisão preliminar da OMC de que programas implementados em 2011 que deram isenções fiscais e outros benefícios para setores como o de veículos prejudicam competidores estrangeiros.
Serra disse que o governo já tem pronto o relatório de defesa e garantiu que o governo vai trabalhar para dar incentivo fiscal à atividade econômica no Brasil.
“Já aprontamos o relatório. Mas é preliminar. Nós vamos fazer os comentários. Se eles não mudarem de ideia, temos um prazo, nós vamos recorrer. Isso começa a contar a partir de fevereiro. Isso demora mais ou menos um ano para ser julgado”, disse Serra.
“Ou seja, tem muito terreno, muita coisa pela frente. Nós vamos batalhar, sim, para ter incentivo fiscal à atividade econômica no Brasil. Que seja aceito internacionalmente. Podemos, inclusive, mudar, a natureza desses planos para enquadrar melhor na legislação internacional.”
Fonte: Infomoney
A demanda brasileira por aço deve apresentar pequena melhora no segundo semestre sobre a primeira metade do ano, afirmaram executivos da siderúrgica Usiminas , nesta quinta-feira.
Segundo o presidente-executivo da companhia, Sergio Leite, a economia brasileira parou de cair e “já existem sinais tênues de recuperação”. Ele, porém, não citou durante teleconferência com analistas detalhes sobre os sinais que a empresa está vendo sobre melhoria na demanda interna.
As ações preferenciais da companhia oscilavam ao redor da estabilidade às 15:15, enquanto o Ibovespa caía 0,5 por cento. Mais cedo, a Usiminas divulgou o oitavo prejuízo trimestral consecutivo e incremento na geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda).
O executivo afirmou que a Usiminas, que há meses tem sido atingida por intensa disputa entre seus próprios acionistas controladores, Nippon Steel e Techint, está avaliando as operações das usinas de Ipatinga (MG) e Cubatão (SP) para tentar obter melhorias de eficiência nos próximos meses.
Leite, porém, não deu qualquer detalhe objetivo sobre eventuais ganhos de produtividade, mas afirmou que uma “reestruturação gerencial” será concluída na próxima segunda-feira. O executivo assumiu o comando da Usiminas no final de maio, em uma eleição que tem sido contestada pela Nippon Steel.
Já o diretor financeiro, Ronald Seckelmann, comentou que a Usiminas espera para o início do próximo ano uma solução sobre a utilização de recursos do caixa da mineradora Musa, na qual é sócia. Os recursos, entre 500 milhões e 1 bilhão de reais, fazem parte do plano da Usiminas para reequilibrar suas finanças, após o aumento de capital de 1 bilhão de reais aprovado no final de junho.
Seckelmann informou ainda que a Usiminas mantém a projeção de investir em 2016 “alguma coisa acima de 300 milhões de reais” e afirmou que a expectativa para 2017 é de um valor próximo de 350 milhões. No primeiro semestre, a companhia investiu 121 milhões de reais ante 458 milhões no mesmo período de 2015.
TERCEIRO TRIMESTRE
Para o terceiro trimestre e restante do ano, a companhia deve contar com apoio de efeito de reajustes de preços de aço implementados em clientes industriais entre junho e julho, afirmou o diretor comercial, Ascanio Merrighi Silva. Segundo ele, o baixo nível de demanda interna e as oscilações do câmbio têm tornado importações pouco atraentes.
Analistas do Itaú BBA destacaram que, apesar de números ainda fracos no segundo trimestre, pela primeira vez em algum tempo eles começaram a enxergar alguma melhora marginal na demanda de aço do Brasil.
Marcos Assumpção e equipe disseram em relatório a clientes que os resultados de aço da Usiminas devem melhorar no terceiro trimestre, ajudados por preços mais elevados do produto.
“Em nossa opinião, os aumentos de preços anunciados no mercado interno brasileiro nos últimos meses ainda não refletiram totalmente nos resultados da Usiminas, porque o aumento sequencial de 3 por cento nas receitas de aço por tonelada pode ser explicado principalmente por um melhor mix de vendas.”
Os analistas do Itaú ainda afirmaram acreditar que as investigações antidumping recentemente anunciadas provavelmente vão reduzir o risco de concorrência das importações e, ao mesmo tempo, garantir os recentes aumentos de preços anunciados no mercado doméstico.
Fonte: Aço Brasil
A instalação de barragens de mineração em Minas Gerais pode ser proibida caso esteja localizada no raio de até dez quilômetros de qualquer povoamento, distrito ou comunidade. Ao menos é isso o que propõe o projeto de lei apresentado, em cerimônia realizada nesta segunda-feira (4), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), pela comissão extraordinária que emitiu parecer sobre a tragédia de Mariana — ocorrida em 5 de novembro de 2015, matando 19 pessoas.
A proposta segue para as comissões de mérito, as quais têm até 20 dias para encaminhá-la, ou não, para votação em primeiro turno no Plenário da ALMG.
Outra proposta apresentada pela comissão altera a destinação dos recursos gerados pela taxa de fiscalização de recursos minerários no Estado — a TRFM. A sugestão é que o montante, o qual, segundo o Agostinho Patrus (PV), relator da matéria, pode chegar a até R$ 200 milhões ao ano, seja destinado à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e reforce ações no setor.
“Isso injeta cerca de R$ 200 milhões no sistema para melhorar não só a fiscalização, mas também as condições de trabalho daqueles fiscais, daquelas pessoas que trabalham no Sistema Estadual de Meio Ambiente”, defendeu o parlamentar.
Relatório
O rompimento da barragem do Fundão, em 5 de novembro de 2016, que devastou o distrito de Bento Rodrigues, em Mariana — região Central do Estado — e matou 19 pessoas, poderia ter sido evitado. Essa é a conclusão da Comissão Especial das Barragens da ALMG, que realizou diversas audiências, visitas técnicas e estudos durante sete meses de trabalho, desde que ocorreu a tragédia.
Além de apresentar um histórico da tragédia de Mariana, o relatório fala sobre a apuração dos acontecimentos e afirma que houve, além de responsabilidades civis e administrativas, crimes penais dos diretores da empresa e da consultoria por ela contratada para atestar a segurança da barragem.
O documento apresentado pelos deputados Rogério Correia (PT) e Agostinho Patrus (PV) deve ser votado nesta quinta-feira (7).
MPMG
Similar às propostas apresentadas pelo Comissão Extraordinária das Barragens, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou que irá apresentar, nesta terça-feira (5), ao presidente da ALMG, deputado Adalclever Lopes (PMDB), um projeto de lei de iniciativa popular com cerca de 50 mil assinaturas. A perspectiva do órgão é que a proposta seja colocada em votação até o final do mês.
Fonte: Bhaz
Segundo o relatório Iron Ore Mining in Brazil to 2020, o nosso país tem a segunda maior reserva de minério de ferro do mundo, atrás apenas da Austrália. Neste relatório, em janeiro de 2015, o país tinha 31 bilhões de toneladas de minério de ferro o que correspondia a 16,3% das reservas mundiais.
Essas são as reservas oficiais brasileiras.
Entretanto o mundo geológico bem sabe que esses números estão bem abaixo da nossa realidade. Existem vários jazimentos ainda não explorados que irão fazer esse cenário mudar exponencialmente quando computados.
O que nos distingue, no entanto, não é o volume, mas a qualidade do nosso minério.
Que o digam os australianos e chineses que, nas últimas décadas, usam o minério de ferro brasileiro para viabilizar os seus minérios ruins através de blendagens sucessivas.
Somos o terceiro maior produtor de minério de ferro do mundo com 411Mt o que corresponde a 20% da produção mundial. Neste quesito ficamos atrás da China e da Austrália.
O nosso minério de ferro é uma fonte extraordinária de riqueza e corresponde a 60,2% de toda a produção mineral brasileira.
Somente em 2014 o minério de ferro rendeu US$25,9 bilhões.
Com a nova CFEM a arrecadação sobre a produção poderá dobrar, aumentando, ainda mais, a contribuição da mineração de minério de ferro no país.
Fonte: O Portal do Geólogo
Os tubos de aço estão presentes desde o começo das cadeias produtivas, presentes na constituição estrutural de máquinas industriais e equipamentos agrícolas. O aço também é fundamental na construção de usinas hidrelétricas e termelétricas, compondo também os tubos através dos quais a energia é transportada. Eles são ainda usados em maquinário em geral, estruturas metálicas diversas e na construção civil.
O aço é uma matéria-prima básica que possui muitas vantagens e diferentes aplicabilidades. Há variações nos modelos dos tubos de aço, e os galvanizados são mais resistentes a mudanças climáticas, adequados para serem utilizados em ambientes externos, pois não sofrem danos causados pela corrosão. O processo de galvanização oferece uma espécie de blindagem, onde o aço é revestido por outros metais mais nobres, possuindo melhor condutividade, soldagem mais fácil, maior dureza superficial e também uma melhor aparência estética, o que torna a procura pelos tubos galvanizados maior em projetos arquitetônicos. Saiba mais sobre os tipos de tubos de aço disponíveis no mercado aqui:
Tubos Quadrados
Os tubos de aço quadrados são empregados nos mais diversos segmentos industriais. Podem ser fabricados com costura ou sem costura, e possuir apresentação preta ou galvanizada. Também conhecidos como metalon, esse modelo de tubo é muito usado em estruturas metálicas. Os tubos quadrados possuem diferentes aplicações na indústria de máquinas em geral, na indústria de fundações e em outras áreas que precisem de materiais alta resistência a esforços mecânicos, por terem em sua composição uma alta concentração de carbono.
Tubos Retangulares
Os tubos de formato retangular são muito utilizados na montagem e desenvolvimento de projetos de estruturas metálicas, especialmente figurando como vigas e colunas de sustentação. Sua forma geométrica também possibilita que os tubos retangulares sejam usados em mezaninos, fundações e como suporte para pisos de metal, dentre muitas outras aplicações na construção civil, engenharia e arquitetura em estruturas de maior porte. Os tubos de aço retangulares também possuem alta aplicabilidade na produção de maquinário e equipamentos que exigem alta resistência e durabilidade.
Tubos Industriais Redondos
São tubos redondos fabricados com aço carbono e possuem costura longitudinal.
Eles são soldados por meio de um processo de resistência elétrica de alta frequência. Esse tipo de tudo é muito usado na construção civil e na arquitetura, no emprego de estruturas metálicas de brinquedos de playgrounds, equipamentos para academia, corrimões de escadas, equipamentos médicos, usinagens, entre outros.
Tubos Redondos de Condução
Podem ser fabricados com ou sem costura, com ou sem solda longitudinal, e ainda com perfis pretos ou galvanizados, em diferentes tamanhos de bitolas, larguras e espessuras de paredes. São tubos maleáveais e flexíveis, que podem ser submetidos a curvaturas diversas em serviços de usinagem, ideais para o transporte de água e outros fluídos em geral não corrosivos e abrasivos, como ar comprimido, gases e vapores ordinários. Os tubos de aço redondos de condução possuem uma alta aplicabilidade em residências e instalações comerciais, podendo ser utilizados em redes de incêndio prediais e na condução de ar condicionado.
Os tubos Schedule são um outro modelo de tubos redondos de condução, indicados para o transporte de fluidos, vapores e gases. São muito usados na indústria química e petrolífera, como também em indústrias navais, engenharia automotiva e em hospitais. Eles possuem uma maior resistência e são utilizados na condução de materiais sólidos granulados ou em partículas e também de materiais líquidos ou pastosos.
Fonte: Tubonasa
Os reajustes de preço do aço anunciado pelas usinas siderúrgicas a seus clientes neste mês já está implementado, revelou nesta terça-feira Carlos Loureiro, presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda).
De acordo com o executivo, os aumentos devem atingir todos os setores que demandam aço, menos o automotivo. “Nossa rede associada já está toda trabalhando com o novo preço”, afirmou.
Loureiro explicou que os reajustes foram de até 8% para os compradores de aços planos, em todas as linhas de produtos. No caso das chapas grossas, contudo, a queda dos preços internacionais impede que haja aumento.
A Usiminas é a maior fabricante de chapas grossas do Brasil. O material, muito utilizado na indústria naval e na fabricação de tubos em geral, também é destinado à construção civil e à indústria automotiva.
O presidente do Inda também disse que os resultados das siderúrgicas durante o terceiro trimestre, além de já serem pressionados pela demanda fraca no Brasil, podem ser impactados por um preço médio menor, ante o segundo trimestre.
“Como as siderúrgicas deram descontos aos clientes, até mesmo antes dos reajustes, o preço médio provavelmente virá menor”, afirmou.
No caso da Gerdau, contudo, pode haver um alívio. Loureiro comentou que em setembro, por exemplo, a companhia gaúcha conseguiu exportar 52% de toda sua produção em território brasileiro, em todas as linhas de produtos.
Apesar de a margem dessas vendas ao exterior ser menor, por conta do pior valor agregado e também dos custos de exportação, a empresa consegue desafogar produção que não tem demanda no país.
“Os dados do setor em setembro mostram que a situação ainda não parou de piorar. Mas ao menos agora o tamanho da queda está menor”, disse.
Fonte: Valor Econômico
Quadrados, retangulares e redondos. Eis alguns tipos de tubo de aço existentes. Esses objetos são extremamente versáteis e marcam presença na composição dos mais variados produtos e em diversos tipos de obras. Cada um deles tem sua função e certificação específica. Mas, você sabe em quais situações o tubo quadrado de aço carbono é indispensável?
Onde usar tubos de aço quadrado
Presente no cotidiano de diversos segmentos industriais, o tubo quadrado é famoso por sua alta resistência. Indústrias de fundações, de máquinas em geral, além de estruturas metálicas são onde esses tipos de tubo são normalmente encontrados.
Uma ótima dica para ter certeza que esse é o tubo certo é se perguntar: Esse projeto precisa de segurança e precisão enquanto está sendo executado? Se a resposta for positiva, então é indispensável a utilização do tubo quadrado.
A presença de aço carbono em sua constituição garante a esse tipo de tubo uma alta resistência a esforços mecânicos. Eles costumam ser comercializados com costura (ERW) ou sem e ainda galvanizados ou pretos.
Onde usar tubo quadrado galvanizado
Tubos quadrados galvanizados são produzidos a partir de um banho de zinco fundido no aço. Esse processo, conhecido como galvanização por imersão a quente, é o que confere resistência, durabilidade e qualidade ao produto. Sol e chuva, entre outros fatores externos, não são capazes de corroer esse tipo de tubo de aço. Dessa forma ele é ideal para a fabricação de esquadrias, grades, além de variadas peças. Confira algumas utilizações para o tubo quadrado galvanizado:
- Obras residenciais
- Obras industriais
- Obras comerciais
- Indústria mecânica
- Peças de máquinas
- Implementos agrícolas
Onde usar tubo quadrado com costura (ERW)
O tubo de aço quadrado com costura são assim conhecidos por terem passado por um processo de soldagem por resistência elétrica (Electric Resistance Welded- ERW). Por esse motivo, seu uso é mais específico do que o tubo considerado sem costura. Confira algumas utilizações para o tubo de aço com costura:
- Fabricação de móveis
- Usinas de cana-de-açúcar
- Setor industrial agrícola
- Indústria automobilística
- Onde usar tubo quadrado sem costura
O tubo de aço quadrado sem costura possui alta resistência, principalmente a torção e compressão. Por não ter passado pelo processo ERW, ele possui uma grande versatilidade, além de ser mais barato. Confira algumas utilizações para o tubo de aço sem costura:
- Viadutos
- Passarelas
- Pontes
- Torres de transmissão
- Torres comerciais
- Torres residenciais
- Grandes estruturas esportivas
- Tipos de certificação dos tubos quadrados
Qualidade e segurança para quem vai utilizar tubos de aço quadrados são garantidas pelas certificações. De acordo com os padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), são atestadas as propriedades químicas e mecânicas desses objetos. Existem dois tipos diferentes de certificados para os tubos quadrados. São eles NBR 6591 e NBR 8261. Entenda a diferença entre eles:
NBR 6591
É a norma que padroniza as medidas e características específicas para os tubos de aço carbono que passam pelo processo de soldagem por resistência elétrica (ERW) como o tubos de aço quadrados galvanizados. Também são padrão para o tubos soldados de forma longitudinal e os obtidos por chapas e bobinas de aço (revestidas, a quente e a frio) para uso industrial.
NBR 8261(ASTM A500)
É a norma que padroniza as medidas e características específicas para os tubos de aço carbono quadrados, retangulares ou circulares, com ou sem solda, para estruturas parafusadas, rebitadas e soldadas. Também para tubos de aço carbono formados a frio.
Fonte: R7.com
A mineradora Vale informou nesta quarta-feira que planeja investir 4 bilhões de dólares na segunda metade de 2015, um recuo de 42 por cento ante o segundo semestre do ano passado.
A queda projetada nos aportes, segundo a Vale, ocorre graças à redução estrutural no investimento corrente, mudanças no escopo de alguns projetos e reduções derivadas da depreciação do real ante o dólar.
Com os investimentos previstos para o segundo semestre, a empresa projeta fechar 2015 com investimentos entre 8 bilhões e 8,5 bilhões de dólares, segundo apresentação divulgada nesta quarta-feira, ante estimativa anunciada em junho de até 9 bilhões de dólares neste ano.
Caso os investimentos da maior produtora global de minério de ferro somem 8,5 bilhões de dólares neste ano, serão 29 por cento inferiores aos realizados no ano anterior, de 11,979 bilhões de dólares.
A redução gradual dos aportes está nos planos de longo prazo da companhia brasileira, à medida que for concluindo projetos, reduzindo custos e melhorando a qualidade do minério de ferro.
A empresa reduz investimentos enquanto sofre com os baixos preços do minério de ferro, que atingiram mínimas de dez anos recentemente. Nesta quarta-feira, o produto valia 56,40 dólares por tonelada, segundo dados do The Steel Index.
A mineradora reiterou ainda nesta quarta-feira sua projeção de redução de investimentos ao longo dos próximos anos, atingindo em 2018 apenas 4 bilhões de dólares, enquanto a produção de minério de ferro, cobre e níquel vão aumentar.
Fonte: Reuters
O importante evento da cadeia do aço no Brasil, organizado pelo Instituto Aço Brasil, será de 12 a 14/07/2015, no Transamérica Expo Center, em São Paulo. Depois de duas edições no formato institucional, o Aço Brasil volta ao modelo de Congresso e Exposição.
O Congresso terá novamente a presença de renomados palestrantes nacionais e internacionais, com o objetivo de promover a análise e o debate de temas de grande relevância para a indústria do aço no Brasil e no mundo. A ExpoAço 2015 contará com a participação de empresas produtoras de aço, mineradoras, fornecedoras de equipamentos, serviços e inovações tecnológicas para a cadeia produtiva do aço, em uma área de cerca de 3,7 mil m2.
O evento ainda contará com o Espaço Aço Sustentável, que vai demonstrar o aço não apenas como produto, mas em todas as suas formas e variações, através de conteúdo informativo e interativo.
A última edição do evento nesse porte, em 2012, contou com mais de 3.500 pessoas circulando pelos estandes, além de grande destaque na mídia. Mais de 120 jornalistas, representando 50 veículos, estiveram presentes na cobertura.
Acesse o novo site, assista ao vídeo do congresso de 2014 e confira as informações sobre o Congresso Brasileiro do Aço & ExpoAço 2015.
Site: www.acobrasil.org.br/congresso2015
Fonte: Aço Brasil
Após 17 meses de preparação e um investimento de R$ 15 milhões, a ArcelorMittal inicia a produção de seu aço de alta resistência Usibor no Brasil: a usina de Vega, localizada na cidade de São Francisco do Sul (SC), entrega a primeira bobina do insumo destinado à indústria automotiva.
Segundo a empresa, a estimativa é de que a partir de 2016, a produção alcance volume equivalente a 100 mil toneladas por ano. A decisão de produzir localmente o aço de alta resistência – combinação do aço ao boro revestido de alumínio-silício (AlSi) – partiu da necessidade do mercado brasileiro em seguir novas tendências globais, a partir da localização de novas plataformas, ao mesmo tempo em que deve cumprir as exigências do Inovar-Auto, que estimula a produção de veículos mais leves para atingirem o novo índice de eficiência energética.
A adoção do aço de alta resistência já é uma realidade no Brasil: caso dos novos Ford Ecosport e o Volkswagen Up!, que foram concebidos com o Usibor, indicado principalmente para a produção de peças estruturais críticas para a segurança dos veículos. Ambos os modelos foram avaliados com nota máxima no crash test do Latin NCAP em 2013.
“É muito clara a tendência do aumento do uso do aço de alta resistência nas plataformas globais. Já estamos trabalhando em conjunto com as montadoras em projetos que serão lançados em 5 anos e isso inclui diversas inovações, como a criação do aço de 3ª geração, também de alta resistência”, comenta André Munari, gerente de vendas para o setor automotivo da ArcelorMittal, em entrevista exclusiva à Automotive Business.
A empresa projeta aumento dos atuais 6% para 25% de utilização de aços de alta resistência nos veículos brasileiros até 2025. Munari conta ainda que a ArcelorMittal apresentará este ano suas aplicações também para veículos pesados, tendência que deve começar pela Europa.