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Produção de aço bruto da China sobe no início de janeiro

A produção média diária de aço bruto da China subiu para 1,944 milhão de toneladas nos primeiros dez dias de janeiro, uma alta de 2,3 por cento sobre o período de 21 a 31 de dezembro, segundo dados da Associação de Ferro e Aço do país (Cisa).

A entidade estimou o dado com base na atividade de seus membros, que incluem 78 das maiores usinas que representam cerca de 80 por cento da produção total da China.

A demanda por aço deve subir depois do Ano Novo Lunar em meados de fevereiro, conforme as atividades de construção no norte do país são retomadas com o clima mais quente. Um avanço da segunda maior economia do mundo também deve beneficiar a demanda por aço.

Os membros da Cisa produziram uma média de 1,675 milhão de toneladas de aço por dia no mesmo período, crescimento de 3,8 por cento sobre os 11 dias anteriores. O volume é o maior desde o início de junho.

Alguns analistas acreditam que a produção média diária do país pode ser muito maior que a estimativa da Cisa. “As siderúrgicas querem produzir diante da expectativa de recuperação da demanda depois do ano novo. Se a produção dos membros subiu rapidamente, creio que a média diária total do país já tenha atingido 2 milhões de toneladas”, disse Qiu Yuecheng, analista da plataforma de trading Xiben New Line.

Fonte: Reuters

 

Sobre a Decape (www.decape.com.br): há 26 anos no mercado, a Decape é uma empresa de serviços em corte de bobina de aço e calandragem de chapas. Sediada em São Paulo capital e com planta industrial moldada para atender ao setor metalúrgico de todo o país, a Decape é guiada por altos padrões de qualidade e tecnologia.

O presidente-executivo do Instituto Aço Brasil (IABr), Marco Polo de Mello Lopes, afirma que a indústria siderúrgica brasileira ainda está com 72% de utilização da capacidade instalada. Este é um dos menores níveis verificados nos últimos anos. Por outro lado, as perspectivas quanto ao atual exercício são positivas.

Segundo ele, nos primeiros dias deste ano ainda não foi possível reverter o cenário do ano passado e o ritmo da atividade se mantém o mesmo. “Nós estamos em um patamar de capacidade instalada abaixo do verificado em 2010”, diz.

Mello Lopes explica que um nível de utilização de 80% já é considerado razoável para as usinas. Porém, o ideal para o setor é manter o ritmo acima de 90% da capacidade de produção de aço.

Este nível foi superado pela última vez entre 2004 e 2005, quando atingiu 96,7%.

Nos anos seguintes, a produção siderúrgica brasileira se manteve acima dos 80% da capacidade, mas com a crise de 2008 o nível de utilização caiu para 63%. Desde então vem se mantendo na faixa de 70%.

Estimativas do IABr apontam que em 2012, por exemplo, a capacidade instalada no país era de 48,4 milhões de toneladas de aço bruto, enquanto a demanda interna alcançou 28.1 milhões de toneladas. Isto representa uma sobra de capacidade de 20,3 milhões de toneladas.

“O mercado interno não cresceu como se imaginava e a exportação também não’ justifica. Estes fatores são responsáveis pelo crescimento abaixo do esperado pelo setor siderúrgico no ano passado. Conforme as estimativas do instituto, a produção de aço bruto deverá cair 1,1%em 2012 na comparação com o ano anterior.

Questionado sobre as perspectivas de melhora nos níveis de atividade do setor siderúrgico, o presidente-executivo da entidade afirma que a prioridade absoluta do siderurgia é conseguir operar com um grau de utilização maior, “Mas, para tal finalidade, é preciso que o mercado interno cresça”, pondera.

Mello Lopes ressalta que é preciso assegurar o crescimento deste mercado, fomentando as compras nacionais e adotando uma defesa comercial inteligente

O setor mantém perspectivas positivas quanto ao atual exercício. O principal motivo é uma série de medidas adotadas ao longo do ano passado e que deverão ter os impactos esperados no atual exercício.

Entre as ações está a redução das tarifas de energia elétrica para o setor industrial, anunciado no final do ano passado pelo governo federal. A indústria siderúrgica tem uma utilização intensiva de energia, sendo um dos principais custos para o segmento.

Além disso, entrou em vigor a Resolução N° 13 do Senado Federal, que acabou com a denominada “Guerra dos Portos”. Alguns estados, como forma de estimular o uso dos terminais marítimos, estava desonerando o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) de produtos importados.

Para acabar com estes estímulos às importações, a resolução unificou a alíquota do ICMS em 4% nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior após o seu desembaraço aduaneiro.

Fonte: Diário do Comércio (MG)

 

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Os futuros do aço da China atingiram seu ponto mais alto em mais de seis meses nesta segunda-feira, apoiados por um renascimento na demanda que tem alimentado uma nova onda de compra de minério de ferro, elevando a cotação da matéria-prima.

O preço do minério de ferro usado como referência no mercado aumentou novamente nesta segunda-feira, para 153,90 dólares a tonelada, uma alta de 0,6 dólar sobre um valor registrado na sexta-feira que já foi o mais elevado desde outubro de 2011.

O aumento recente dos preços de minério de ferro também tem sido motivado por retrições na oferta e analistas esperam que os preços permaneçam elevados nos próximos meses.

Os maiores produtores costumam reduzir volume nesta época do ano por causa das chuvas no hemisfério sul.

“Muitos estão esperando melhora na demanda por aço no primeiro trimestre para a maioria das fábricas continuar a produzir em escala completa e tem havido um pouco de escassez de cargas de minério de ferro no mercado”, disse um trader de minério de ferro baseado em Xangai.

A alta levou algumas siderúrgicas chinesas a olhar para cargas mais baratas em outros lugares.

“Estamos recebendo mais pedidos de clientes perguntando se temos minério de ferro mais barato a partir de outras fontes que não consideravam no passado”, disse um trader de Xangai.

“Eles estão olhando para cargas provenientes da Malásia, Indonésia e alguns países sul-americanos, como México e Chile, pois eles estão tentando reduzir o seu custo”, acrescentou.

Recuperação da economia da China está em grande parte por trás do otimismo. Dados da semana passada mostraram que a atividade manufatureira na segunda maior economia do mundo foi a mais forte desde maio de 2011.

O contrato mais negociado vergalhões, com entrega para maio na Shanghai Futures Exchange, tocou 4.047 iuans (650 dólares a tonelada), o mais elevado nível desde 6 de julho, antes de encerrar a 4.004 iuans.

Fonte: Reuters

 

Sobre a Decape (www.decape.com.br): há 26 anos no mercado, a Decape é uma empresa de serviços em corte de bobina de aço e calandragem de chapas. Sediada em São Paulo capital e com planta industrial moldada para atender ao setor metalúrgico de todo o país, a Decape é guiada por altos padrões de qualidade e tecnologia.

O preço do minério de ferro na China subiu para quase 150 dólares a tonelada nesta quinta-feira, o maior valor desde outubro de 2011, mantendo a escalada dos últimos meses, de acordo com dados do Steel Index.

O valor do minério de ferro no mercado à vista subiu 3,4 por cento ante o fechamento de quarta-feira, para 149,80 dólares por tonelada, segundo o indicador, recuperando-se após uma mínima de três anos registrada no início de setembro de 2012.

A recuperação dos preços ocorre por conta de uma queda nos estoques na China, maior importador global, e por mais confiança sobre o cenário econômico chinês, segundo avaliações do mercado.

Somente em dezembro, o indicador registrou ganhos acumulados de quase 30 dólares por tonelada, o maior aumento mensal desde que o índice começou, em abril de 2009.

Desde que atingiu a mínima em três anos em setembro de 2012, de cerca de 87 dólares por tonelada, o minério de ferro subiu mais de 70 por cento. O valor atual é o maior desde os 150,3 dólares de 18 de outubro de 2011, segundo o índice.

A queda drástica do minério de ferro em 2012 por preocupações com a economia chinesa teve impacto nas exportações brasileiras no ano passado, além de ter afetado os resultados da Vale, a maior produtora global da commodity.

No ano passado, o valor das exportações de minério de ferro do Brasil caiu 25,9 por cento ante 2011, para 31 bilhões de dólares, por conta da queda dos preços, segundo dados do governo brasileiro.

O minério de ferro de ferro é o principal produto da pauta de exportações do Brasil.

O valor total das exportações de minério de ferro do Brasil atingiu 2,81 bilhões de dólares em dezembro, alta de 6,5 por cento em relação a novembro, graças a uma leve recuperação nos preços, de acordo com dados divulgados na quarta-feira pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

As ações da Vale operavam em queda de quase 1 por cento por volta das 12h30, enquanto o Ibovespa subia 0,19 por cento.

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Há mais de uma semana assiste-se ao debate sobre o fraco resultado do PIB trimestral, divulgado pelo IBGE, com variação de 0,6% em relação ao segundo trimestre. A decepção foi enorme, ainda mais quando contrastada com o índice que é considerado uma prévia do PIB, o IBC-Br do Banco Central, que apontava alta de 1,15% no mesmo período. Observe-se, aliás, que outras instituições, inclusive o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), apontavam índices próximos ou semelhantes, todos sistematicamente acima de 1%. Vários questionamentos vieram à baila, como o dos economistas Francisco Lopes (Valor, 04/12) e Bráulio Borges (Valor, 05/12), sobre o resultado do PIB da intermediação financeira (recuo de 1,4% no trimestre).

Para entender esse ponto em visão mais abrangente, consideremos, por exemplo, o cálculo da variação do produto líquido (valor da transformação) do setor siderúrgico. Divide-se a taxa de variação do valor bruto da produção (faturamento) por um deflator setorial: se a margem da siderurgia cai (ou aumenta) no período, isso não aparece no instante, e sim num segundo momento quando se alterar o peso do valor da transformação do setor no PIB. A razão para isso é que o deflator setorial refere-se a uma cesta de produtos siderúrgicos e seus preços e não à remuneração dos fatores que o compõem (este último ponto é, em última instância, a questão de Lopes e Borges).

Mas o cálculo do PIB setorial apresenta problemas mais amplos que envolvem, além da indústria financeira, parte significativa do restante de serviços – tipicamente de intangíveis – e se refere ao fato de que nem sempre é possível calcular um deflator setorial adequado. Como calcular a variação real dos serviços de saúde, educação e administrativos? Não existem deflatores setoriais adequados para nenhum destes setores e a alternativa é utilizar o deflator implícito geral do PIB. Esse procedimento pode levar a distorções quão mais graves à medida da intensidade de mudanças de preços relativos na economia, com destaque para os choques de commodities e/ou alterações cambiais significativas.

Pois foi exatamente o que ocorreu: uma grande alteração da taxa de câmbio, que saiu de um patamar de R$ 1,70 em 2011 até março e abril do corrente ano, para um nível acima de R$ 2,00 a partir de junho. O trimestre julho/setembro foi o primeiro a conviver inteiramente com o novo patamar, que trouxe uma mudança significativa dos preços dos tradables (maiores) e no tradables (menores). A consequência principal foi aumento da inflação, incrementada pelos tradables: o IPCA subiu do patamar anualizado de 4,92%, em junho, para 5,45%, em outubro, o que não surpreende, a não ser os incautos ou ideólogos.

Assim, embora deva ser reconhecida a excelência do trabalho do IBGE, e que, inequivocamente, continue tendo a última palavra sobre o tamanho do PIB brasileiro, sua distribuição setorial e itens de renda e despesa (inclusive sobre a decisiva questão da evolução dos investimentos) deve ser ressalvado que sua metodologia é um pouco inadequada para mensurar variações de curto prazo, como as trimestrais, onde as dificuldades (operacionais e metodológicas) criadas pelos serviços intangíveis tornam-se mais visíveis. Por isso, um índice como o IBC-Br, baseado em parte nas próprias pesquisas do IBGE, mas abundantemente amparado em proxys tangíveis para a estimativa dos serviços intangíveis, tem uma chance muito maior de captar as variações de curto prazo do nível de atividade.

Fonte: Estadão
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A indústria brasileira do aço deve fechar 2012 com queda de 1,1% na produção, segundo previsões do Instituto Aço Brasil. A entidade que reúne as siderúrgicas nacionais também prevê queda nas exportações (-10,9%) e leve aumento no consumo aparente (+1,1%) e nas vendas (+1,3%).

Na avaliação da entidade, o ano de 2012 foi “difícil”, no qual se destacaram o cenário econômico internacional deteriorado, com excedentes de produção no mundo de mais de 500 milhões de toneladas. “As usinas produtoras de aço no Brasil operaram durante o ano de 2012 com grau de utilização de sua capacidade muito baixo (72,5%), o que acabou por impactar seus resultados econômicos financeiros”, informa. “Esta ociosidade deve-se ao fraco desempenho do mercado interno e à competição não isonômica das importações”.

A produção brasileira de aço deve fechar o ano em 34,8 milhões de toneladas, enquanto as vendas internas devem ser de 21,7 milhões t. A previsão das exportações é de 9,7 milhões t. Já as importações devem ser de 3,8 milhões t, 0,9% superior a 2011. O consumo aparente de aço no Brasil está previsto, segundo o Instituto Aço Brasil em 25,3 milhões de t, com queda do consumo aparente de 130 kg/habitante em 2011 para 128 kg/habitante.

2013 – A expectativa para 2013, no entanto, é de melhoria. As vendas das usinas devem voltar pela primeira vez ao patamar de 2008, chegando a 23,4 milhões t. O consumo aparente está previsto em 26,4 milhões t, 4,3% a mais do que o previsto para este ano. Isso representa 65% de sobra em relação à capacidade de 48,4 milhões de t de aço bruto. Em 2012, a sobra foi de 72%. Acredita-se que as medidas que vêm sendo adotadas pelo Governo serão propulsoras do crescimento no ano que vem e se refletirão em melhores resultados para o setor que, embora moderno e atualizado tecnologicamente, depende dos ganhos de escala decorrentes da utilização de capacidade.

Fonte: InfoMet
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Dois lobbies muito poderosos estão travando uma guerra silenciosa nos gabinetes de Brasília. Os fabricantes de aço pressionam o governo federal a adotar barreiras contra a importação, mas encontraram um adversário de peso pela frente: as montadoras.

As siderúrgicas sofreram um importante revés. No fim de setembro, a administração Dilma Rousseff negou um pedido da CSN, apoiado por Usiminas e Arcelor Mittal, para adotar uma tarifa antidumping contra a importação de aço revestido, o mais utilizado por fabricantes de veículos e eletrodomésticos, vindo, principalmente, da China.

Em 144 páginas de parecer, o mais longo da sua história, o Departamento de Defesa Comercial (Decom), do Ministério do Desenvolvimento, concluiu que ocorreu um surto de importações de aço com dumping (a preços abaixo dos praticados no mercado de origem) mas que isso não provocou dano para as siderúrgicas nacionais.

Em manifestações no processo, a Volkswagen afirmou que a imposição de medida antidumping neste caso seria “catastrófica” para a indústria automobilística nacional. A Renault informou que o mercado brasileiro “é um dos mais caros do mundo para adquirir aço”.

A CSN, presidida pelo empresário Benjamin Steinbruch, foi surpreendida com a decisão e, conforme fontes ouvidas pelo Estado, vai fazer de tudo para reverter o resultado. A empresa entrou com um recurso, que está sendo analisado pelo ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel.

Também colocou seus executivos em campo para convencer as autoridades, principalmente no Ministério da Fazenda, da necessidade de proteger esse mercado. O setor vai tentar incluir o aço revestido na nova lista de aumentos de tarifa de importação que vem sendo preparada pelo governo para proteger a indústria nacional.

“Sob condições normais, o Brasil não precisa de aço importado. Só queremos isonomia. Estamos percorrendo todos os secretários do governo para explicar isso”, diz uma fonte do setor siderúrgico. “Não podemos interferir diretamente num processo antidumping, mas vamos reagir se o aço for incluído em alguma lista de exceção”, diz uma fonte de uma montadora.

Está em jogo um mercado estimado em mais de R$ 4 bilhões por ano, que são as vendas de aço laminado plano revestido. Esse tipo de aço recebe um revestimento de zinco, pode ser vendido até pré pintado e, entre outras funções, é utilizado para fabricar carros e eletrodomésticos, como geladeiras.

O aço revestido custa hoje entre 15% e 20% mais caro que o tradicional. É, portanto, o produto que as siderúrgicas mais querem vender. Mas é também a principal matéria-prima de empresas poderosas.

Fonte: Estadão
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A fabricação de aço bruto no Brasil neste ano deve apresentar retração de 1,1% frente 2011, para 34,819 milhões de toneladas, conforme dados divulgados hoje pelo Instituto Aço Brasil (IABr). A projeção de queda seria a primeira retração desde 2009 e a segunda nos últimos sete anos.

A queda prevista para este ano é resultado de uma super oferta no mercado mundial de 529 milhões de toneladas de aço com reflexos no mercado brasileiro, segundo o presidente do IABr, Marco Polo de Mello Lopes. A demanda do mercado interno também opera a ritmo muito fraco, disse o executivo.

As vendas internas no ano devem subir 1,3% frente ao ano passado, para 21,710 milhões de toneladas. Já o consumo aparente deve fechar o ano com alta de 1,1% frente 2011, para 25,297 milhões de toneladas.

O IABr também apresentou as previsões para o comércio exterior. As exportações de aço bruto devem apresentar queda de 10,9% este ano frente ao ano anterior, para 9,6 milhões de toneladas. Já as importações devem apresentar alta de 0,9%, no mesmo período, para 3,8 milhões de toneladas.

A capacidade instalada para a produção de aço bruto em 2013 é de 48,9 milhões de toneladas. Devido ao cenário indefinido do mercado de aço, o IABr não está fez previsão de produção brasileira de aço bruto para 2013.

A previsão para as vendas internas em 2013 é de alta de 7,7% frente 2011, para 23,390 milhões de toneladas. Já o consumo aparente, a previsão é de alta de 4,3%, no mesmo período, para 26,380 milhões de toneladas.

“Com a correção das assimetrias tributárias, cambio mais realista e mecanismos de defesa comercial adequados, a indústria brasileira do aço volta a evidenciar sua alta competitividade estrutural”, disse Lopes.

De acordo com o executivo, 2012 foi um ano difícil, mas há expectativa de melhora para 2013 porque já houve a recuperação do market share perdido com importações, tendo em vista o início dos resultados das medidas do governo. “Em 2013, as vendas das usinas devem voltar pela primeira vez ao patamar de 2008, avaliou o executivo.

Fonte: Valor Econômico
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O mercado de distribuição de aços planos continua em altos e baixos. Depois de obter aumento de 8,1% nas vendas em outubro, comparado com um ano atrás, o setor projeta retração de 7% em novembro, de acordo com o Inda e o Sindisider, entidades que reúnem as empresas de distribuição de aço do país.

Em outubro foram entregues no mercado interno 401 mil toneladas de produtos siderúrgicos planos: chapas e bobinas usadas na indústria automotiva, de linha branca, máquinas e equipamentos, implementos agrículas e construção civil.

A projeção para novembro, se confirmada, indica venda de 373 mil toneladas. Por isso, as empresas planejam fazer o mesmo nível de compras de outubro: 388 mil toneladas.

Os dados refletem leve melhoria da demanda interna desses setores, porém sem se configurar uma retomada consistente do mercado. No ano, o volume comercializado somou 3,66 milhões de toneladas, com alta de apenas 1,4% sobre igual período de 2011.

O setor, conforme o Sindiser, encerrou outubro com 937 mil toneladas em estoque. Esse volume corresponde a 2,3 meses de vendas, o que é considerado saudável para as empresas. Um ano atrás estava em 1,018 milhão de toneladas – mais de três meses de venda.

Fonte: Valor Econômico
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CINGAPURA, 23 Nov (Reuters) – Os preços do minério de ferro tiveram leve alta nesta sexta-feira, o que não impediu a commodity de ter a primeira perda semanal desde meados de outubro, em meio a um recuo sazonal na demanda por aço que afastou siderúrgicas do mercado.

Os futuros do aço em Xangai atingiram o ponto mais baixo em dois meses nesta semana, com a demanda começando a ficar lenta por causa do inverno no hemisfério norte que limita a atividade de construção na China.

O índice de referência do minério com teor de 62 por cento de ferro ficou em 118,90 dólares, alta de 20 centavos em relação ao valor da véspera, quando atingiu o menor nível em um mês.

Na semana, o minério perdeu mais de 3 dólares, após seis semanas sucessivas de ganhos.

Enquanto os preços do aço chinês estão em declínio devido à desaceleração na demanda, o mercado local continua bem abastecido, disseram traders, acrescentando que esperam que os preços a caiam para cerca de 110 dólares entre agora e o final de 2012.

“Há um peso de cargas no mercado à vista, especialmente do Brasil, porque é o tempo de entrega de pico para o Brasil com o bom tempo lá “, disse um deles.

O próximo aumento acentuado nos preços do minério de ferro pode ocorrer até o Ano Novo Lunar em fevereiro, quando as usinas de aço chinesas normalmente se abastecem de matéria-prima e ainda depois, na semana de feriado.

Sinais de que a economia da China está se recuperando depois de sete trimestres em desaceleração, no entanto, melhoraram o cenário da demanda do maior mercado de aço do mundo. Dados da quinta-feira mostraram setor industrial da China em expansão em novembro, pela primeira vez em 13 meses.

O contrato mais negociado de vergalhões para maio com entrega na Shanghai Futures Exchange fechou em alta de 0,2 por cento em 3.571 iuans (570 dólares) a tonelada, recuperando algum terreno depois de atingirem uma mínima de quase dois meses na quinta-feira.

“Se as expectativas de demanda de aço começarem a melhorar e as margens continuarem atraentes, um ciclo de reabastecimento de minério ferro poderia apoiar o preço”, disse em nota o Commonwealth Bank of Australia(CBA).

Os estoques de minério de ferro nos principais portos chineses começaram a declinar nas últimas semanas, disse o banco, refletindo o consumo.

Fonte: Reuters
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