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Produção global de aço bruto cresce 1,3% em outubro

A produção mundial de aço bruto cresceu 1,3% em outubro, na comparação com o mesmo mês de 2011, para 126,145 milhões de toneladas métricas, segundo levantamento mensal divulgado há pouco pela World Steel Association (WSA).

Na comparação com setembro, quando a produção global do insumo alcançou 123,6 milhões de toneladas, houve alta de 2%. No acumulado de janeiro a outubro, conforme a entidade, o volume de aço bruto produzido mundialmente somou 1,277 bilhão de toneladas, com crescimento de 0,7% na comparação anual.

Decape-corte-de-bobina-de-açoSegundo a WSA, a produção de aço bruto na China em outubro totalizou 59,1 milhões de toneladas, o equivalente a expansão de 6% frente ao volume registrado um ano antes. No Japão, a produção caiu 6,7% no mês passado, para 8,8 milhões de toneladas.No Brasil, as siderúrgicas produziram 3,2 milhões de toneladas de aço bruto em outubro, com alta de 7,7% na comparação anual.

 
A WSA informou também que, na Alemanha, houve crescimento de 0,3% na produção mensal de aço, para 3,7 milhões de toneladas métricas. Nos Estados Unidos, por sua vez, houve recuo de 3,3% em outubro, comparado ao mesmo mês de 2011, para 6,9 milhões de toneladas.

O levantamento da WSA considera informações fornecidas por 62 países. A taxa de utilização de capacidade nas siderúrgicas instaladas nos países produtores em outubro ficou em 76,5%, ante 77,7% em setembro.

Fonte: Valor Econômico
Sobre a Decape (www.decape.com.br): há 26 anos no mercado, a Decape é uma empresa de serviços em corte de bobina de aço e calandragem de chapas. Sediada em São Paulo capital e com planta industrial moldada para atender ao setor metalúrgico de todo o país, a Decape é guiada por altos padrões de qualidade e tecnologia.

O BNP Paribas reduziu suas estimativas para os preços dos principais metais não ferrosos para este ano, 2013 e 2014. No entanto, ainda prevê aumento em relação aos valores atuais, com a expectativa de melhora da demanda global.

O banco francês cortou em 6,4% o preço projetado para o alumínio em 2013, para US$ 2.200 por tonelada; reduziu em 2,2% a estimativa de preço para o cobre, para US$ 7.825 por tonelada; em 1,6% a previsão para o chumbo, para US$ 2.510 por tonelada; e em 2% a projeção para o níquel, para US$ 18.000 por tonelada. Para o estanho, a redução foi de 3,1%, para US$ 24.700 por tonelada, e para o zinco, de 6,5%, para US$ 2.175 por tonelada.

“No curto prazo, os preços dos metais devem ser influenciados pelo sentimento em relação à zona do euro, perspectivas para a economia chinesa e o abismo fiscal americano, além de oscilações do dólar”, diz o analista Stephen Briggs em relatório. Apesar de ter reduzido as previsões para os preços – por considerar que é preciso mais tempo para chegar aos patamares traçados antes -, ele diz estar relativamente otimista em relação a essas questões.

No próximo ano, o chumbo e o estanho devem ter os melhores desempenhos, diz Briggs. Caso o cenário macroeconômico global se deteriore, ele acredita que o cobre deve ser o metal mais exposto, não por fundamentos ruins, mas por estar com os preços muito acima dos custos de produção.

Já a estimativa para a demanda pelo metais não ferrosos é de crescimento de 2,5% em 2012, com 6% de aumento da procura chinesa. Para 2013, a projeção é de uma demanda de 5% a 6% maior, considerando uma expansão de 8% das compras da China.

No lado da oferta, o analista acredita que o cobre pode ter aumento após a superação de dificuldades pela indústria, que terá novas minas e ampliações em algumas unidades. Já o níquel, cuja oferta cresceu mais de 20% de 2009 a 2011, e o zinco podem ter minas desativadas e produções menores.

Fonte: Valor Econômico
Sobre a Decape (www.decape.com.br): há 26 anos no mercado, a Decape é uma empresa de serviços em corte de bobina de aço e calandragem de chapas. Sediada em São Paulo capital e com planta industrial moldada para atender ao setor metalúrgico de todo o país, a Decape é guiada por altos padrões de qualidade e tecnologia.

A crise em alguns países da Europa e nos Estados Unidos ao longo de 2012 provocou queda significativa nas exportações dos principais produtos da pauta de Minas Gerais entre janeiro e outubro, derrubando a balança comercial do Estado no período. A receita com os embarques de minério de ferro, por exemplo, caiu 24,2% nos primeiros dez meses deste ano na comparação com o mesmo intervalo do exercício passado.

A balança comercial detalhada foi divulgada na quarta-feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). As vendas externas de minério movimentaram US$ 11,736 bilhões entre janeiro e outubro, contra US$ 15,486 bilhões em igual período de 2011. O insumo é o principal item da pauta mineira e responde por 41,94% do embarques mineiros.

Por outro lado, o volume ficou praticamente estável, com redução de 0,07% na mesma base de comparação. No acumulado deste ano até outubro as exportações de minério totalizaram 133,062 milhões de toneladas, ante 133,162 milhões de toneladas em 2011.

A disparidade é resultado da queda significativa dos preços do insumo siderúrgico neste ano, principalmente no terceiro trimestre, quando chegou a ser negociado por US$ 85 a tonelada, menor patamar verificado desde 2012. Em novembro, a commodity voltou ao patamar de US$ 120 a tonelada, porém está abaixo do registrado no início de 2012, quando estava contada em aproximadamente US$ 140 a tonelada.

As vendas externas de café registraram queda de 32,9% entre janeiro e outubro em relação ao mesmo período do ano passado. A receita com os embarques do grão somou US$ 3,074 bilhões, contra US$ 4,585 bilhões nos primeiros dez meses de 2011. Em volume, houve decréscimo de 22,1%, passando de 969 mil toneladas para 755 mil toneladas. A commodity agrícola responde por 10,9% das exportações mineiras.

O ferronióbio, produzido pela Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), em Araxá (Alto Paranaíba), apresentou queda de 5,2%. No acumulado de dez meses as exportações movimentaram US$ 1,368 bilhão, ante US$ 1,444 bilhão em 2011. Foram embarcadas 53,721 mil toneladas, contra 55,084 mil toneladas no exercício passado, queda de 2,4%.

Entre os quatro principais produtos exportados por Minas Gerais, somente o ouro conseguir apresentar incremento. A movimentação atingiu US$ 1,325 bilhão no acumulado até outubro. O resultado é 11,4% superior ao verificado no mesmo intervalo do ano passado, quando atingiu US$ 1,189 bilhão.

As importações também estão em baixa em 2012. A hulha, principal produto comprado por Minas Gerais no mercado internacional, verificou retração de 30,8% nos primeiros dez meses de 2012 em relação ao mesmo período de 2011, passando de US$ 890,928 milhões para US$ 616,565 milhões. O insumo é utilizado pela indústria siderúrgica, que atravessa um momento adverso no país.

As exportações mineiras geraram receita da ordem de US$ 27,892 bilhões entre janeiro e outubro, contra US$ 34,160 bilhões no mesmo período de 2011, retração de 18,1%. Já as importações passaram de US$ 10,432 bilhões para US$ 9,923 bilhões.

Com isso, o superávit da balança comercial atingiu US$ 18,059 bilhões no acumulado do ano. O resultado é 23,9% inferior ao verificado entre janeiro e outubro do exercício passado, quando somou US$ 23,729 bilhões.

Fonte: Instituto do aço.
Sobre a Decape (www.decape.com.br): há 26 anos no mercado, a Decape é uma empresa de serviços em corte de bobina de aço e calandragem de chapas. Sediada em São Paulo capital e com planta industrial moldada para atender ao setor metalúrgico de todo o país, a Decape é guiada por altos padrões de qualidade e tecnologia.

A produção de aço na China atingiu 81,8 milhões de toneladas em outubro, o que corresponde a uma alta de 11,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em relação a setembro de 2012, o aumento foi de 1,7%, segundo dados do Escritório Nacional de Estatísticas chinês. Nos dez primeiros meses deste ano, a quantidade de aço produzida teve alta de 6,3% ante o mesmo período do exercício anterior, chegando a 789,45 milhões de toneladas.

Já o processamento de petróleo bruto no país asiático ficou em 39,92 milhões de toneladas em outubro, ou 9,44 milhões de barris por dia, um aumento de 6,7% ante o mesmo mês do ano passado, também de acordo com o órgão do governo chinês. O volume de petróleo bruto produzido no mês passado, no entanto, caiu 0,3% em comparação com setembro, que teve 9,47 milhões de barris por dia, segundo os cálculos da “Dow Jones”.

De maneira geral, a produção industrial chinesa cresceu 9,6% em outubro em relação ao mesmo período do ano passado, em uma alta de quatro décimos em relação ao mês anterior, conforme informou na sexta-feira o Ministério do Comércio. Ao mesmo tempo, as vendas no varejo registraram alta em relação ao ano passado e aceleração na comparação com setembro. O setor cresceu 14,5% em outubro, contra 14,2% de alta em setembro.

Os dois indicadores mostram que a economia chinesa volta a se recuperar, após meses de desaceleração pela redução do consumo das famílias e das exportações para o mundo, em especial à Europa, que passa por forte crise financeira. Os dados, aliados com a redução da inflação, facilitaram a melhora da política econômica chinesa, com cortes de juros para incentivar o desenvolvimento dos setores produtivos.

O ministro do Comércio, Chen Deming, informou dados da balança comercial, que também apontam essa recuperação. Em outubro, as exportações subiram mais de 11% na comparação com o ano anterior e as importações cresceram 2,8% no mesmo período. Apesar das taxas positivas, ele considera difícil que a China atinja a meta de um crescimento comercial total, que era de 10% para 2012.

Os dados de sexta-feira, termômetros essenciais tanto da atividade doméstica como da produção do setor industrial da China voltado para exportações, deram mais evidências que o afrouxamento da política funcionou e deixaram espaço para as autoridades fazerem ainda mais se necessário.

A inflação ao consumidor desacelerou para o ritmo mais lento em quase três anos em outubro, com aumento de 1,7% em relação ao ano anterior, menor que a leitura de 1,9% registrada em setembro.

Os preços nos portões das fábricas caíram 2,8% em outubro ante o mesmo período do ano passado, um pouco mais rápido do que a previsão de queda de 2,7%, mas aliviando em relação à queda anual de 3,6% vista em setembro, bons resultados para um setor corporativo que luta para lidar com a queda dos lucros devido à deflação dos preços ao produtor.

Fonte: Diário do Comércio (MG)
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A indústria mineral ainda deve enfrentar queda dos lucros este ano no Brasil. No entanto, o Brasil será destino de cerca de 20% dos investimentos globais em mineração entre 2012 e 2016, de um total de US$ 400 bilhões projetados para todo o mundo. Esta é a avaliação da PriceWaterhouseCoopers (PwC).

De acordo com o gerente da consultoria, Felipe Gomes, mesmo com o aumento da demanda por minério nos últimos anos, as empresas do setor ainda têm apresentado quedas sucessivas em suas margens. “Se a indústria mineral está vendendo mais e os lucros têm diminuído, é sinal de que os custos têm impactado muito as operações. A tendência para 2012 não é animadora, pois o quadro ainda deve persistir”, diz o analista.

Segundo o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), que promove nesta semana o 3º Congresso de Mineração da Amazônia, os investimentos neste setor até 2016, no País, devem ficar em torno de US$ 75 bilhões. “Hoje, está mais difícil e mais caro investir em mineração, no Brasil. Porém, sou otimista em relação ao futuro da mineração no mercado nacional”, afirmou o diretor superintendente da Votorantim Metais, Tito Martins. Ele destaca a “vocação natural” do Brasil para mineração.

“O Brasil tem que colocar na cabeça que é um País minerador e que isso dá dinheiro”, afirma Martins. O executivo salientou a importância da atividade em meio a sucessivos embates ambientais.

O analista da PwC afirma ainda que os fatores que mais pressionaram os custos das mineradoras nos últimos meses são os altos investimentos para escoar o minério em locais que não possuem infraestrutura para esse fim, como a África, além do aumento do custo de mão de obra. “O que chamamos de custo de talento impacta o negócio”, explica o analista.

Para o presidente da divisão de minério de ferro da Anglo American no Brasil, Paulo Castellari, o grande problema nesse negócio é a mão de obra técnica. “Para solucionar esse problema, investimos massivamente em treinamento, tanto na nossa planta de Minas Gerais como na de Goiás”, destaca Castellari.

Apesar do quadro adverso, o analista da PwC ressalta que a demanda por minério continuará em alta nos próximos anos e que o mercado deve se estabilizar em termos de margens e preços.

 

Fonte: DCI
Sobre a Decape (www.decape.com.br): há 26 anos no mercado, a Decape é uma empresa de serviços em corte de bobina de aço e calandragem de chapas. Sediada em São Paulo capital e com planta industrial moldada para atender ao setor metalúrgico de todo o país, a Decape é guiada por altos padrões de qualidade e tecnologia.

Desde dezembro de 2008, a indústria nacional não demonstrava resultados de produção negativos tão disseminados entre as regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em setembro, assim como no auge da crise econômica, a produção caiu em 12 dos 14 locais incluídos na Pesquisa Industrial Mensal Produção Física – Regional (PIM-PF Regional), tanto em comparação com agosto quanto em comparação com o mesmo mês de 2011. Apenas no Pará (2,6%) e na Região Nordeste (0,0%) não foi captada taxa negativa.

Assim como justificou a queda da produção nacional de 3,8% na passagem de agosto para setembro, também na avaliação da pesquisa regional o gerente da PIM-PF, André Macedo, afirmou que a produção regional foi marcada por um número menor de dias úteis naquele mês, por um ajuste de estoques de alguns setores e pela antecipação da produção de veículos em agosto, por conta da desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Essas ocorrências, segundo ele, pontuaram também a queda de 1,2% da produção da indústria paulista, que, em agosto, havia avançado 3,4%. Neste mês, foram os setores de máquinas e equipamentos, de alimentos e automotivo os principais responsáveis pela piora da indústria de São Paulo. O primeiro, devido ao desaquecimento da economia; o segundo, em decorrência da safra; e o terceiro, por causa da antecipação da produção no mês anterior. No Rio de Janeiro, a queda de 2,7% foi motivada, sobretudo, pela parada para manutenção de plataformas de petróleo, destacou Macedo.

Apesar do quadro de taxas negativas entre as regiões, o resultado não pode ser interpretado como o fim de um ciclo de recuperação. No trimestre, a produção industrial ainda alta de 1% ante o segundo trimestre, depois de quatro períodos negativos.

Fonte: DCI
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