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Produção de aço registra alta 11,7%

A produção de aço na China atingiu 81,8 milhões de toneladas em outubro, o que corresponde a uma alta de 11,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Em relação a setembro de 2012, o aumento foi de 1,7%, segundo dados do Escritório Nacional de Estatísticas chinês. Nos dez primeiros meses deste ano, a quantidade de aço produzida teve alta de 6,3% ante o mesmo período do exercício anterior, chegando a 789,45 milhões de toneladas.

Já o processamento de petróleo bruto no país asiático ficou em 39,92 milhões de toneladas em outubro, ou 9,44 milhões de barris por dia, um aumento de 6,7% ante o mesmo mês do ano passado, também de acordo com o órgão do governo chinês. O volume de petróleo bruto produzido no mês passado, no entanto, caiu 0,3% em comparação com setembro, que teve 9,47 milhões de barris por dia, segundo os cálculos da “Dow Jones”.

De maneira geral, a produção industrial chinesa cresceu 9,6% em outubro em relação ao mesmo período do ano passado, em uma alta de quatro décimos em relação ao mês anterior, conforme informou na sexta-feira o Ministério do Comércio. Ao mesmo tempo, as vendas no varejo registraram alta em relação ao ano passado e aceleração na comparação com setembro. O setor cresceu 14,5% em outubro, contra 14,2% de alta em setembro.

Os dois indicadores mostram que a economia chinesa volta a se recuperar, após meses de desaceleração pela redução do consumo das famílias e das exportações para o mundo, em especial à Europa, que passa por forte crise financeira. Os dados, aliados com a redução da inflação, facilitaram a melhora da política econômica chinesa, com cortes de juros para incentivar o desenvolvimento dos setores produtivos.

O ministro do Comércio, Chen Deming, informou dados da balança comercial, que também apontam essa recuperação. Em outubro, as exportações subiram mais de 11% na comparação com o ano anterior e as importações cresceram 2,8% no mesmo período. Apesar das taxas positivas, ele considera difícil que a China atinja a meta de um crescimento comercial total, que era de 10% para 2012.

Os dados de sexta-feira, termômetros essenciais tanto da atividade doméstica como da produção do setor industrial da China voltado para exportações, deram mais evidências que o afrouxamento da política funcionou e deixaram espaço para as autoridades fazerem ainda mais se necessário.

A inflação ao consumidor desacelerou para o ritmo mais lento em quase três anos em outubro, com aumento de 1,7% em relação ao ano anterior, menor que a leitura de 1,9% registrada em setembro.

Os preços nos portões das fábricas caíram 2,8% em outubro ante o mesmo período do ano passado, um pouco mais rápido do que a previsão de queda de 2,7%, mas aliviando em relação à queda anual de 3,6% vista em setembro, bons resultados para um setor corporativo que luta para lidar com a queda dos lucros devido à deflação dos preços ao produtor.

Fonte: Diário do Comércio (MG)
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